sábado, 10 de dezembro de 2011

Maçãzinhas 2011


A varanda com as" nossas donzelas" - Maçãzinhas 2011

Uma das varandas onde as "donzelas" da nossa escola esperavam pela maçã.

Carro alegórico da nossa escola no Cortejo das Maçãzinhas 2011

Carro alegórico da nossa escola no Cortejo das Maçãzinhas 2011

Considerado um dos números mais importantes das Nicolinas, as «Maçãzinhas» são de inspiração romântica e de recuperação das antigas técnicas de galanteio. As raparigas não podem participar nos festejos, só lhes cabendo assistir. Os rapazes têm que levar a sua lança que colocam no cimo da cana com que chegam às varandas, carregada de fitas que pedem às raparigas. Essas (as fitas) podem ser de várias cores, sendo que cada uma um significado. As «Maçãzinhas» realizaram-se esta terça-feira, dia 6 de dezembro, Dia de S. Nicolau, no Centro Histórico de Guimarães.




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

As Maçãzinhas 2011

As Maçãzinhas 2011


Considerado um dos números mais importantes das Nicolinas, as «Maçãzinhas» são de inspiração romântica e de recuperação das antigas técnicas de galanteio.

As raparigas não podem participar nos festejos, só lhes cabendo assistir. Os rapazes têm que levar a sua lança que colocam no cimo da cana com que chegam às varandas, carregada de fitas que pedem às raparigas. Essas (as fitas) podem ser de várias cores, sendo que cada uma um significado.

As «Maçãzinhas» realizaram-se esta terça-feira, Dia de S. Nicolau, no Centro Histórico de Guimarães.

Guimarães no séc. XVII, segundo as Danças Nicolinas







Este é o vídeo que introduziu as Danças Nicolinas de 2011. Fala das origens das festas dos estudantes de Guimarães e de S. Nicolau e mostra Guimarães no século XVII. Edição de Miguel Bastos, montagem de Ricardo "Macieira" Leite, ilustrações de Alexandre Reis e modelação 3D da muralha de Raimundo Gomes. A banda sonora é a cantiga "Vimaranencidade", de Paulo Rodrigues e Miguel Bastos (do CD colectivo "Guimarães no Coração", que merecia bem melhor sorte do que a que tem tido, no que toca à divulgação).

Além do mais, aqui se mostram o Toural e as praças da Oliveira e de S. Tiago, como nunca as vimos antes, uma reconstituição em 3D, muito rigorosa, da configuração das antigas muralhas de Guimarães e uma reconstituição da Torre da Alfândega e dos panos de muralha adjacentes.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Danças de S. Nicolau 2011


Humor e muita sátira nas «Danças de S. Nicolau 2011»

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como se mede um pinheiro?

Como se mede um pinheiro?
Aos palmos? O gigante de 1863 media 96 palmos, o de 1881 “cento e tantos”, o de 1899 atingia os 115.
Aos metros? Nunca menos de vinte: o monstro de 1904 atingia 25 metros, o de 1911 ficou-se pelos 21.
Antigamente, media-se em juntas de bois. O Pinheiro era tanto maior quantas mais juntas de bois acompanhassem o seu cortejo.
Colhendo informações nos jornais, sabemos que em 1881 “o pinheiro ou mastro veio da freguesia de Antemil, pela estrada de Braga, puxado a 7 juntas de bois, precedido de uma coorte de tambores, ladeado de inúmeros archotes, e acompanhado por uma banda de música, tocando o hino escolástico”. Em 1883, o número de juntas subiu para doze. Em 1895, no ressurgimento das festas, já eram 26. Em 1900, o pinheiro foi puxado por “48 juntas de bois, nédios e bem armados”. Em 1904, foram “seiscentas, perdão, sessenta e uma juntas de bois tirando os carros em que vinha o pinheiro!”. Em 1906 formam 70 juntas, record que seria batido em 1911, quando 79 (ou mesmo 80, porque as fontes divergem) juntas de bois se incorporaram no cortejo do pinheiro.
Em 1916, as festas davam sinais de declínio: “O “pinheiro”, mastro anunciador das festas, veio este ano (o nunca visto!) puxado apenas por uma junta... de vacas, que já não viam feno há mais de três quinze dias! Pobres bichos... Infelizes animais!..”
Em 1918, anunciava-se o fim das festas. “Morreu o S. Nicolau!”.
No entanto, em 1919, as Nicolinas ressurgiram com vigor, sendo o pinheiro tirado por “numerosas juntas de bois”. Em 1925, seriam 53. O pinheiro de 1927 deve ter ficado na memória: a ele compareceram 71 possantes juntas de bois. Na década de 1960, a majestade do Pinheiro ainda se media pela quantidade de bois que escoltavam o mastro: em 1965, foram “muitas e possantes juntas de bois” que carregaram o mastro nicolino. Hoje em dia, a grandeza do cortejo do Pinheiro avalia-se pela quantidade de gente que o acompanha.
Aquelas entradas no pinheiro em Guimarães eram impressionantes, e eram sempre acompanhadas por três músicas: a dos tambores, a da filarmónica e a da arrepiante chiadeira dos carros.

Hoje, os tempos são diferentes: um pinheiro já não se mede aos palmos, nem pelo número de carros de bois que o acompanham, mas sim pela dimensão da multidão que se incorpora no cortejo, agora incomparavelmente maior do que no passado.




Pinheiro ao alto, festas começadas.

O pinheiro das festas Nicolinas de 2011.

Está o pinheiro erguido, estão as festas começadas.

sábado, 26 de novembro de 2011

Toques Nicolinos

Toques Nicolinos

As Festas Nicolinas são anunciadas ruidosamente com caixas e bombos que os jovens aprendem em sabatinas ou ensaios.

Existem os seguintes toques:

- TOQUE DE MOINAS ou DOS NOVOS - Conjunto afinado de caixas e bombos em que a caixa toca “pranas” e “repiques” retidos cumprindo um ciclo de toques fortes do bombo:

3 - 2.2 - 3 - 1.3 - 3 - 1.5 plenos ou finais

- TOQUE DO PINHEIRO ou DOS VELHOS - Conjunto super afinado de caixas e bombos em que a caixa toca “ratas” e “pranas” com “repiques” retidos cumprindo o ciclo de toques do bombo tocados com virilidade.

3 - 2.2 - 3 - 1.3 - 3 - 1.5 plenos ou finais

- TOQUE DE PREGÃO – Toque curto, fogoso e viril para acompanhar o cortejo do pregoeiro em duas alas. Os toques marcam o ritmo do andamento e também da vontade de afirmação publica dos jovens em cada ano.

Caixa - 4 “pranas” + 1 “repique” + 1 “rata” final
Bombo – 1+2 toques em ciclos

- TOQUE DE OFICIO, CERIMÓNIA OU DE NOVENA – Toque usado em cerimónias rituais como visita a cemitérios, procissões, missas ou novenas.

É um toque lento de ritual, cerimonioso, que obriga o uso do traje pela Comissão.

Caixa - 2 “ratas” + 3 “pranas”+ 1 “rata” individual
Bombo - acompanha a caixa com toques abafados e individuais.
2 - 1 – 9 em cadência

http://www.aaelg-velhosnicolinos.net/index.php?p=nicolinas&s=sons




sábado, 19 de novembro de 2011

Nico e Lino





Um roteiro de visita a Guimarães, com toque Nicolino, num vídeo de divulgação da Semana Europeia da Robótica . Guias: Nico e Lino. Feito em Guimarães.

domingo, 13 de novembro de 2011

AAELG Velhos Nicolinos

Nicolinas


As festas em honra de S. Nicolau já se fazem sentir. Já se passeiam caixas e bombos por Guimarães, os restaurantes já estão lotados e as conversas já se encaminham em volta de memórias de outros anos e em planos para os de este. É este o espírito das nicolinas que preservamos, que nos honra, orgulha e motiva. O pinheiro é o dia mais popular das festas nicolinas e esta tela retrata um dos momentos dessa noite.

domingo, 9 de outubro de 2011

Nicolinas no início do século XX

A Rua de Gil Vicente, no Pregão das Festas Nicolinas, em data incerta do início do século.

As Nicolinas de 1863


Festejos escolásticos. – Terminaram hoje as chamadas madrugadas que precedem os festejos escolásticos do dia 5 e 6 de Dezembro. Houve sempre o maior sossego.
Religião e Pátria, n.º 28, 2.ª série, Guimarães, 5 de Dezembro de 1863

Folguedos escolásticos. – Terminaram domingo os folguedos, que, como já dissemos, é de uso fazer aqui todos os anos a briosa classe escolástica, e se este ano eles não tiveram aqueles fulgorosos entusiasmos que arrebatam o espírito às regiões da mais indescritível alegria, nãos e pode também dizer, atento o pouco e apoucado número de estudantes que aqui há, que foram de todo enxabidos.
Fez-se o magusto sem que houvesse incidente algum desagradável; saiu depois o bando que aqui já demos na sua íntegra; saiu um outro bando, em gosto chulo, que desafiou bastante a gargalhada, e à noite fizeram-se cavalhadas, que, ainda que pouco numerosas, não deixaram de ser, algumas, chistosas e engraçadas. Isto no sábado, No domingo de manhã, foram os estudantes a Santo Estêvão de Urgeses buscar o simulacro da renda, que vieram depois distribuir pelas madamas, todos a cavalo, e trazendo na frente a filarmónica da cidade. De tarde, saíram dois bailes, um de camponeses suíços, e outro em gosto caricato, trajado conforme a época de Luís XIV.
Não podemos porém dizer que neste dia não houve incidente algum desagradável, que deveras sentimos, não só pela pessoa e pessoas a quem foi dirigido o ultraje, como pelo descrédito e infâmia que um só ou dois membros de uma classe acarretaram sobre toda ela.
Foi o caso que, no domingo à noite, dois máscaras entraram no palacete do Ex.mo Snr. Conde de Azenha e aí parece que espalharam uns bilhetes insultantes e de atroz infâmia. Felizmente que já se não ignora quem foram esses indignos que assim abusaram de um recreio honesto e inocente para enxovalharem a veste cândida da classe a que pertencem; e é por isso, e porque não era de esperar outra coisa de quem não soube nunca o que são as praxes da boa educação, mas pelo contrário vive só pelos alcouces e neles tem aguçado a sua índole já de si mesma maldosa, que o nobre conde, e toda a população da cidade faz justiça á classe que eles tão infamemente ultrajaram com aquela sua acção malcriada e infame.
É preciso que se desenganem que não é possível haver nunca aqui boa harmonia e santa paz enquanto daqui não forem escorraçados os meliantes que tão infamemente tudo desconcertam e enrodilham.
Religião e Pátria, n.º 29, 2.ª série, Guimarães, 9 de Dezembro de 1863

sábado, 8 de outubro de 2011

Traditions and Festivals


One of the most colourful and oldest festivals in Guimarães is called the Nicolinas (the feast of St. Nicholas; the devotion to St. Nicholas was spread by pilgrims, as the Saint was a protector of poor girls, oppressed and destitute people, merchants, prisoners, children and students), and it is celebrated by students. The ‘Nicolinas’ are the local student festivals, taking place from the 29th of November to the 8th of December, named after St. Nicholas; the St. Lucy’s Day celebrations take place on the 13th of December. It has several significant moments and it includes events such as the planting of a pine tree in the main square, the collection of offerings (mostly food and drink) from wealthy homes, which are then shared in the streets. Moreover, there is a night of 'robberies' during which objects are removed from public places and left in the central square where they can be recovered by their owners, reciting poetry in the streets and offering apples to young ladies on their balconies. The apples are stuck on long poles or lances, and the ladies thus honoured accept them and return the gesture with some sort of trinket. The festivities end with a grand Nostalgia Ball.