"Um amigo cónego legara em seu testamento aos rapazes coreiros uma renda, constante de certa medida de castanhas e maçãs, imposta numa quinta de Santo Estevão de Urgeses. Os coreiros indo ali todos os anos no dia de S. Nicolau receber a renda, vinham depois a cavalo e em hábitos corais oferecer da mesma às pessoas mais gradas da terra." Jornal "O Vimarenense", 12 de Dezembro de 1886.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Carro alegórico da nossa escola no Cortejo das Maçãzinhas 2011
Considerado um dos números mais importantes das Nicolinas, as «Maçãzinhas» são de inspiração romântica e de recuperação das antigas técnicas de galanteio. As raparigas não podem participar nos festejos, só lhes cabendo assistir. Os rapazes têm que levar a sua lança que colocam no cimo da cana com que chegam às varandas, carregada de fitas que pedem às raparigas. Essas (as fitas) podem ser de várias cores, sendo que cada uma um significado. As «Maçãzinhas» realizaram-se esta terça-feira, dia 6 de dezembro, Dia de S. Nicolau, no Centro Histórico de Guimarães.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
As Maçãzinhas 2011
Considerado um dos números mais importantes das Nicolinas, as «Maçãzinhas» são de inspiração romântica e de recuperação das antigas técnicas de galanteio.
As raparigas não podem participar nos festejos, só lhes cabendo assistir. Os rapazes têm que levar a sua lança que colocam no cimo da cana com que chegam às varandas, carregada de fitas que pedem às raparigas. Essas (as fitas) podem ser de várias cores, sendo que cada uma um significado.
As «Maçãzinhas» realizaram-se esta terça-feira, Dia de S. Nicolau, no Centro Histórico de Guimarães.
Guimarães no séc. XVII, segundo as Danças Nicolinas
Este é o vídeo que introduziu as Danças Nicolinas de 2011. Fala das origens das festas dos estudantes de Guimarães e de S. Nicolau e mostra Guimarães no século XVII. Edição de Miguel Bastos, montagem de Ricardo "Macieira" Leite, ilustrações de Alexandre Reis e modelação 3D da muralha de Raimundo Gomes. A banda sonora é a cantiga "Vimaranencidade", de Paulo Rodrigues e Miguel Bastos (do CD colectivo "Guimarães no Coração", que merecia bem melhor sorte do que a que tem tido, no que toca à divulgação).
Além do mais, aqui se mostram o Toural e as praças da Oliveira e de S. Tiago, como nunca as vimos antes, uma reconstituição em 3D, muito rigorosa, da configuração das antigas muralhas de Guimarães e uma reconstituição da Torre da Alfândega e dos panos de muralha adjacentes.
domingo, 4 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Como se mede um pinheiro?
sábado, 26 de novembro de 2011
Toques Nicolinos
Toques Nicolinos
As Festas Nicolinas são anunciadas ruidosamente com caixas e bombos que os jovens aprendem em sabatinas ou ensaios.
Existem os seguintes toques:
- TOQUE DE MOINAS ou DOS NOVOS - Conjunto afinado de caixas e bombos em que a caixa toca “pranas” e “repiques” retidos cumprindo um ciclo de toques fortes do bombo:
3 - 2.2 - 3 - 1.3 - 3 - 1.5 plenos ou finais
- TOQUE DO PINHEIRO ou DOS VELHOS - Conjunto super afinado de caixas e bombos em que a caixa toca “ratas” e “pranas” com “repiques” retidos cumprindo o ciclo de toques do bombo tocados com virilidade.
3 - 2.2 - 3 - 1.3 - 3 - 1.5 plenos ou finais
- TOQUE DE PREGÃO – Toque curto, fogoso e viril para acompanhar o cortejo do pregoeiro em duas alas. Os toques marcam o ritmo do andamento e também da vontade de afirmação publica dos jovens em cada ano.
Caixa - 4 “pranas” + 1 “repique” + 1 “rata” final
Bombo – 1+2 toques em ciclos
É um toque lento de ritual, cerimonioso, que obriga o uso do traje pela Comissão.
Caixa - 2 “ratas” + 3 “pranas”+ 1 “rata” individual
Bombo - acompanha a caixa com toques abafados e individuais.
2 - 1 – 9 em cadência
http://www.aaelg-velhosnicolinos.net/index.php?p=nicolinas&s=sons
sábado, 19 de novembro de 2011
Nico e Lino
Um roteiro de visita a Guimarães, com toque Nicolino, num vídeo de divulgação da Semana Europeia da Robótica . Guias: Nico e Lino. Feito em Guimarães.
domingo, 13 de novembro de 2011
Nicolinas
As festas em honra de S. Nicolau já se fazem sentir. Já se passeiam caixas e bombos por Guimarães, os restaurantes já estão lotados e as conversas já se encaminham em volta de memórias de outros anos e em planos para os de este. É este o espírito das nicolinas que preservamos, que nos honra, orgulha e motiva. O pinheiro é o dia mais popular das festas nicolinas e esta tela retrata um dos momentos dessa noite.
domingo, 9 de outubro de 2011
As Nicolinas de 1863
Religião e Pátria, n.º 28, 2.ª série, Guimarães, 5 de Dezembro de 1863
Folguedos escolásticos. – Terminaram domingo os folguedos, que, como já dissemos, é de uso fazer aqui todos os anos a briosa classe escolástica, e se este ano eles não tiveram aqueles fulgorosos entusiasmos que arrebatam o espírito às regiões da mais indescritível alegria, nãos e pode também dizer, atento o pouco e apoucado número de estudantes que aqui há, que foram de todo enxabidos.
Fez-se o magusto sem que houvesse incidente algum desagradável; saiu depois o bando que aqui já demos na sua íntegra; saiu um outro bando, em gosto chulo, que desafiou bastante a gargalhada, e à noite fizeram-se cavalhadas, que, ainda que pouco numerosas, não deixaram de ser, algumas, chistosas e engraçadas. Isto no sábado, No domingo de manhã, foram os estudantes a Santo Estêvão de Urgeses buscar o simulacro da renda, que vieram depois distribuir pelas madamas, todos a cavalo, e trazendo na frente a filarmónica da cidade. De tarde, saíram dois bailes, um de camponeses suíços, e outro em gosto caricato, trajado conforme a época de Luís XIV.
Não podemos porém dizer que neste dia não houve incidente algum desagradável, que deveras sentimos, não só pela pessoa e pessoas a quem foi dirigido o ultraje, como pelo descrédito e infâmia que um só ou dois membros de uma classe acarretaram sobre toda ela.
Foi o caso que, no domingo à noite, dois máscaras entraram no palacete do Ex.mo Snr. Conde de Azenha e aí parece que espalharam uns bilhetes insultantes e de atroz infâmia. Felizmente que já se não ignora quem foram esses indignos que assim abusaram de um recreio honesto e inocente para enxovalharem a veste cândida da classe a que pertencem; e é por isso, e porque não era de esperar outra coisa de quem não soube nunca o que são as praxes da boa educação, mas pelo contrário vive só pelos alcouces e neles tem aguçado a sua índole já de si mesma maldosa, que o nobre conde, e toda a população da cidade faz justiça á classe que eles tão infamemente ultrajaram com aquela sua acção malcriada e infame.
É preciso que se desenganem que não é possível haver nunca aqui boa harmonia e santa paz enquanto daqui não forem escorraçados os meliantes que tão infamemente tudo desconcertam e enrodilham.
Religião e Pátria, n.º 29, 2.ª série, Guimarães, 9 de Dezembro de 1863
sábado, 8 de outubro de 2011
Traditions and Festivals
One of the most colourful and oldest festivals in Guimarães is called the Nicolinas (the feast of St. Nicholas; the devotion to St. Nicholas was spread by pilgrims, as the Saint was a protector of poor girls, oppressed and destitute people, merchants, prisoners, children and students), and it is celebrated by students. The ‘Nicolinas’ are the local student festivals, taking place from the 29th of November to the 8th of December, named after St. Nicholas; the St. Lucy’s Day celebrations take place on the 13th of December. It has several significant moments and it includes events such as the planting of a pine tree in the main square, the collection of offerings (mostly food and drink) from wealthy homes, which are then shared in the streets. Moreover, there is a night of 'robberies' during which objects are removed from public places and left in the central square where they can be recovered by their owners, reciting poetry in the streets and offering apples to young ladies on their balconies. The apples are stuck on long poles or lances, and the ladies thus honoured accept them and return the gesture with some sort of trinket. The festivities end with a grand Nostalgia Ball.